Preparando-se para a conformidade com PCI DSS com FSafer PAM
Alcançar a conformidade com o PCI DSS exige a adoção de controles robustos de segurança, especialmente no que diz respeito ao gerenciamento de acessos privilegiados e à proteção de segredos. Para isso, é fundamental entender os princípios e exigências da norma, como esses requisitos se aplicam ao controle de identidade e acesso, e em quais ambientes precisam ser implementados. Neste conteúdo, mostramos como o PAM FSafer pode apoiar sua empresa nesse processo, além de oferecer orientações práticas para uma preparação eficaz rumo à auditoria do PCI DSS.
Se sua organização precisa seguir as exigências do PCI DSS, você já entende o quanto é essencial adotar medidas rigorosas de segurança nos ambientes que lidam com dados de pagamento. Um dos pilares para atender a essa norma é o controle adequado de acessos privilegiados e a proteção de credenciais sensíveis. Para isso, é necessário compreender os princípios do PCI DSS, seus objetivos e requisitos, e como traduzi-los em práticas concretas de gerenciamento de acessos e segredos. Neste material, explicamos como o FSafer PAM pode ajudar sua empresa a estruturar esses controles de forma eficaz, além de trazer orientações valiosas para uma auditoria bem-sucedida de PCI DSS.
Estar em conformidade com o PCI DSS (Padrão de Segurança de Dados para o Setor de Cartões de Pagamento) significa seguir um conjunto de exigências de segurança criadas pelas principais bandeiras de cartão de crédito para proteger dados sensíveis de titulares de cartão. Toda empresa que armazena, processa ou transmite dados de cartões de crédito ou débito deve atender a esses requisitos para garantir a segurança das transações e evitar riscos como fraudes, vazamentos de dados e violações regulatórias.
Manter a conformidade com o PCI DSS exige a adoção de diversos controles de segurança, como a proteção de acessos privilegiados, o monitoramento contínuo de sistemas, testes regulares e capacitação dos colaboradores. Embora o processo possa ser complexo, ele é essencial para manter a confiança dos clientes e evitar penalidades, perdas financeiras e danos à reputação.
A validação da conformidade é feita por meio de uma auditoria, cujo formato depende do porte da empresa e do volume de transações processadas. Essa auditoria pode ser conduzida por um time interno ou por um Avaliador de Segurança Qualificado (QSA), credenciado pelo PCI Security Standards Council. O processo inclui análise de documentos, verificação de políticas e procedimentos, entrevistas com funcionários, testes técnicos e apresentação de evidências que comprovem o cumprimento dos 12 requisitos do PCI DSS.
Ao final da avaliação, a organização pode ser considerada em conformidade e receber a certificação oficial. Caso existam pendências, será necessário corrigir os pontos identificados e passar por nova verificação para obter a validação final.
Quais são as metas e requisitos do PCI DSS?
O PCI DSS estabelece 12 requisitos de segurança divididos em seis grandes objetivos — ou metas — que guiam as organizações na proteção contra perda, roubo e uso indevido de dados de titulares de cartão. Empresas que lidam com transações por cartão de crédito ou débito devem seguir esses requisitos para proteger os dados de seus clientes, evitar sanções e manter a conformidade com o padrão.
A seguir, explicamos cada meta e como soluções como o FSafer PAM e o FSafer Secrets Manager podem contribuir para seu cumprimento.
Meta 1: Construir e manter uma infraestrutura segura
Requisitos 1 e 2:
Estabelecer controles de segurança para redes e sistemas.
Garantir configurações seguras em todos os componentes da infraestrutura.
O foco dessa meta é criar e manter uma base tecnológica segura. O uso do FSafer para gerenciamento de acessos privilegiados ajuda a mitigar riscos ao limitar o acesso a dispositivos de rede e servidores críticos, reduzindo a superfície de ataque.
Meta 2: Proteger os dados dos titulares de cartão
Requisitos 3 e 4:
Proteger os dados armazenados.
Garantir a criptografia de dados em trânsito por redes públicas.
Essa meta visa proteger os dados sensíveis tanto em repouso quanto durante a transmissão. O FSafer Secrets Manager permite o gerenciamento seguro de credenciais e segredos, automatizando sua rotação e evitando o uso indevido por usuários ou aplicações.
Meta 3: Manter um programa de gerenciamento de vulnerabilidades
Requisitos 5 e 6:
Proteger contra malwares.
Garantir o desenvolvimento seguro de aplicações e sistemas.
Manter os ambientes atualizados e livres de vulnerabilidades é essencial. O FSafer pode reforçar essa proteção ao impedir que malwares explorem contas privilegiadas e se espalhem lateralmente pelos sistemas.
Meta 4: Implementar controles de acesso rigorosos
Requisitos 7, 8 e 9:
Restringir acessos com base na necessidade de negócio.
Autenticar e identificar todos os acessos ao sistema.
Controlar fisicamente o acesso aos dados dos titulares de cartão.
Esses controles garantem que apenas usuários autorizados tenham acesso a dados sensíveis. O FSafer fornece autenticação multifator, gestão de privilégios mínimos, acesso just-in-time e rastreamento completo de atividades, além de proteger identidades de máquinas, scripts e aplicações com gerenciamento seguro de segredos. A separação de funções (SoD) também é contemplada, reduzindo riscos operacionais.
Meta 5: Monitorar e testar redes continuamente
Requisitos 10 e 11:
Registrar e acompanhar acessos aos sistemas e dados sensíveis.
Testar frequentemente a eficácia das defesas de segurança.
Essa meta foca na visibilidade e validação dos controles. O FSafer oferece registros detalhados de todas as atividades privilegiadas, ferramentas de monitoramento em tempo real e recursos analíticos para detectar comportamentos suspeitos, fortalecendo a postura de segurança.
Meta 6: Estabelecer uma política de segurança da informação
Requisito 12:
Definir e manter políticas organizacionais que sustentem a segurança da informação.
Esse requisito exige uma governança clara sobre segurança, incluindo definição de papéis, regras de uso, treinamentos e resposta a incidentes. Com o FSafer, é possível gerar relatórios de inventário e privilégios, mapeando acessos e reforçando a transparência e controle sobre contas e sistemas sensíveis.
O papel do PAM FSafer e do gerenciamento de segredos na conformidade com o PCI DSS
Os controles de gerenciamento de acessos privilegiados (PAM) e de gerenciamento de segredos desempenham um papel fundamental no cumprimento dos requisitos do PCI DSS, pois ajudam a preservar a confidencialidade, integridade e disponibilidade dos dados sensíveis — especialmente os relacionados às contas e informações de titulares de cartão.
FSafer PAM: controle e rastreabilidade de acessos privilegiados
O FSafer PAM atua diretamente na proteção de contas com altos níveis de privilégio, como as utilizadas por administradores de sistemas, equipes de infraestrutura e operações. Entre seus principais recursos estão:
Autenticação multifator (MFA)
Cofre seguro para armazenamento de credenciais
Rotação automática e periódica de senhas
Acesso exclusivo com verificação e checkout
Monitoramento de sessões em tempo real
Auditoria completa de atividades privilegiadas
Com essas funcionalidades, o FSafer garante que apenas usuários autorizados tenham acesso a contas sensíveis, ao mesmo tempo em que rastreia cada ação executada. Isso facilita a aplicação de políticas de segurança robustas, inclusive em sistemas que não suportam MFA de forma nativa, e permite implementar a segregação de funções (SoD) por meio de controles granulares de acesso.
FSafer Secrets Manager: proteção para credenciais de máquinas, scripts e APIs
O FSafer Secrets Manager estende essa proteção para identidades não humanas — como aplicações, scripts automatizados, bots e APIs — que também acessam sistemas críticos e dados financeiros. Seus recursos incluem:
Armazenamento seguro de segredos (chaves, tokens, senhas de API etc.)
Rotação automatizada de credenciais
Recuperação de segredos sob demanda (just-in-time)
Autenticação baseada em atributos e regras
Verificação de integridade das aplicações
Rastreabilidade e auditoria de todos os acessos e alterações
Com esses controles, é possível garantir que apenas aplicações autorizadas acessem informações confidenciais, sempre sob políticas rígidas de autenticação e auditoria. Além disso, o FSafer permite aplicar MFA e controle de acesso mesmo em ambientes que não oferecem esses recursos nativamente.
Definindo o escopo dos sistemas para o PCI DSS
Agora que você já conhece os tipos de controles de PAM e gerenciamento de segredos que podem ser aplicados com o FSafer para atender ao PCI DSS, é fundamental entender em quais sistemas esses controles devem ser implementados.
O escopo da conformidade com o PCI DSS varia conforme a estrutura e o programa de segurança da informação da sua empresa, mas de forma geral, todo sistema que armazene, processe ou transmita dados de titulares de cartão está automaticamente dentro do escopo.
Esses dados incluem:
Dados do titular do cartão, como:
Número da conta (PAN)
Nome do portador do cartão
Data de validade
Código de serviço
Dados sensíveis de autenticação, como:
Dados da tarja magnética ou do chip (dados de trilha)
Códigos de verificação (CVV/CVC)
PINs e blocos de PIN
Todos os sistemas que interagem direta ou indiretamente com essas informações — incluindo servidores, bancos de dados, aplicações, dispositivos de rede e automações — devem ser avaliados e protegidos com controles apropriados. É aqui que o FSafer PAM e o Secrets Manager entram como aliados estratégicos, aplicando segurança de forma granular e rastreável a identidades humanas e não humanas.
Reduzir o escopo também é possível, desde que existam segmentações de rede bem definidas e controles fortes que isolem os sistemas que lidam com dados sensíveis. Por isso, mapear corretamente os fluxos de dados e entender os pontos de entrada, armazenamento e saída é essencial para garantir a conformidade contínua com o PCI DSS.
Etapa 1: Identifique os sistemas, dados e identidades dentro do escopo do PCI DSS
O primeiro passo para a conformidade com o PCI DSS é identificar com precisão todos os sistemas, dados e identidades que fazem parte do escopo. Isso inclui qualquer ambiente onde dados de conta, informações do titular do cartão ou dados sensíveis de autenticação sejam armazenados, processados ou transmitidos.
Além dos sistemas em si, é essencial mapear as identidades que possuem acesso privilegiado a esses ambientes, sejam elas humanas (como administradores de TI) ou não humanas (como scripts, automações ou aplicações). Essas identidades precisarão ser protegidas com os controles de acesso adequados, como os oferecidos pelo FSafer PAM e pelo FSafer Secrets Manager.
Contar com o apoio da sua equipe interna de segurança ou de especialistas em PCI DSS nesse processo é altamente recomendável, pois eles podem auxiliar na análise dos fluxos de dados e na definição clara dos ativos em escopo. Para ajudar nessa identificação, o FSafer oferece recursos de descoberta automática de contas privilegiadas e credenciais expostas em sistemas operacionais, bancos de dados e aplicações críticas.
Etapa 2: Implemente seu serviço de PAM com foco em PCI DSS
Com o escopo definido, o próximo passo é proteger o ambiente com uma solução de gerenciamento de acessos privilegiados. O FSafer PAM permite aplicar uma série de controles fundamentais exigidos pelo PCI DSS, incluindo:
Autenticação multifator (MFA) para acesso privilegiado
Cofre seguro para armazenar e proteger credenciais sensíveis
Rotação automática de senhas e chaves
Check-out e verificação de senhas de uso exclusivo
Monitoramento ativo e auditoria de sessões privilegiadas
Registro completo de atividades para geração de evidências
Ao configurar seu ambiente no FSafer, é recomendado seguir boas práticas de design de controle de acesso. Isso inclui:
Adotar uma nomenclatura padronizada para contas e sistemas relacionados ao escopo PCI, facilitando auditorias e relatórios.
Criar grupos e políticas específicos para PCI DSS, permitindo aplicar controles somente às contas relevantes.
Implementar segregação de funções (SoD) para garantir que nenhuma identidade detenha controle completo sobre funções críticas de segurança.
Essas práticas tornam a estrutura de permissões mais clara, controlada e alinhada com os princípios do PCI DSS.
Apoio prático na proteção de sistemas críticos
Se o seu escopo inclui servidores Windows, bancos de dados, ambientes UNIX/Linux ou aplicações críticas, o FSafer possui modelos prontos de proteção e casos de uso pré-configurados para:
Contas de administrador de domínio e servidores Windows
Contas de superusuário root em ambientes *NIX
Contas DBA em bancos de dados relacionais
Scripts e automações com acesso a dados sensíveis
Esses guias práticos ajudam na implementação eficaz de políticas de segurança, garantindo controle total sobre acessos e credenciais privilegiadas. Com o FSafer, sua equipe pode avançar na jornada de conformidade com o PCI DSS com confiança, segurança e rastreabilidade completa.
Etapa 3: Implante seu Secrets Manager
Após estabelecer os controles essenciais de PAM com o FSafer, o próximo passo é implementar o gerenciamento seguro de segredos. O FSafer Secrets Manager assegura que informações sensíveis, como senhas, chaves criptográficas e tokens, sejam protegidas e administradas de forma adequada, minimizando o risco de acessos não autorizados por identidades não humanas, como aplicações, bots e scripts.
Os controles de gerenciamento de segredos devem incluir:
Autenticação multifator baseada em atributos
Armazenamento seguro e criptografado de credenciais
Rotação automática e periódica dos segredos
Recuperação just-in-time para minimizar exposição
Verificação da integridade das aplicações que consomem os segredos
Auditoria completa de acessos e modificações
As mesmas boas práticas aplicadas ao PAM humano, como design cuidadoso de controles de acesso e segregação de funções, também valem para identidades não humanas. Como esses acessos costumam ser menos monitorados, é importante revisar regularmente o ambiente para detectar credenciais embutidas ou estáticas — um risco comum em aplicações legadas.
Se seu escopo inclui aplicações específicas, o FSafer disponibiliza guias práticos para implementar controles robustos de gerenciamento de segredos em diversos cenários, facilitando a adoção dessas proteções essenciais.
Etapa 4: Prepare-se para a auditoria do PCI DSS
Com os controles de PAM e gerenciamento de segredos implementados e funcionando, chegou o momento de preparar sua organização para a auditoria do PCI DSS. A preparação eficaz envolve garantir que toda a documentação, evidências de controles e registros de acesso estejam organizados e acessíveis.
Recomendamos que a equipe responsável familiarize-se profundamente com as funcionalidades do FSafer PAM, especialmente o módulo de relatórios e monitoramento, onde você poderá extrair dados essenciais para demonstrar conformidade.
Além disso, revisar os processos de geração e armazenamento de logs, a aplicação das políticas de segregação de funções e a validação periódica dos controles são práticas que facilitarão uma auditoria tranquila e bem-sucedida.
Coleta de evidências com FSafer: suporte à auditoria do PCI DSS
Após a conclusão da integração das contas e sistemas no escopo do PCI DSS, o papel de um administrador ou operador de PAM geralmente se concentra em fornecer evidências para apoiar a auditoria, como a geração de relatórios que comprovem a aplicação dos controles exigidos. Embora a equipe de PAM não seja, em geral, responsável por liderar ou coordenar o processo de auditoria, sua atuação é essencial para fornecer dados concretos e rastreáveis.
Para executar essa função de forma eficiente, é importante estar familiarizado com as principais funcionalidades do FSafer PAM e Secrets Manager voltadas à geração de relatórios. A seguir, destacamos os principais tipos de relatórios que você pode usar para apoiar sua organização na auditoria do PCI DSS:
🔍 Relatório de Inventário de Contas Privilegiadas
Este relatório apresenta uma visão completa das contas privilegiadas integradas ao FSafer, com base em filtros como cofres, sistemas, plataformas e categorias de conta. Ele comprova que as contas estão protegidas por controles de acesso apropriados.
✅ Recomendações: Certifique-se de conhecer os nomes de cofre e IDs de plataforma vinculados aos sistemas no escopo PCI, para aplicar os filtros corretamente.
🔐 Relatório de Direitos de Acesso
Esse relatório detalha quem tem acesso a quais contas e com que nível de permissão. Ele ajuda a demonstrar a aplicação da segregação de funções (SoD), bem como a granularidade dos controles de acesso atribuídos a usuários, grupos e funções.
✅ Use este relatório para mostrar que o acesso às contas sensíveis está restrito apenas a quem realmente precisa.
✅ Relatório de Status de Conformidade das Contas
Apresenta o status de conformidade das contas privilegiadas, indicando se estão sob gerenciamento ativo, se seguem as políticas de rotação de senha e se estão em conformidade com os requisitos definidos.
✅ Dica: Esse relatório é essencial para provar que os controles aplicados não só foram implementados, mas estão funcionando como esperado.
📋 Relatório de Log de Atividades
Esse relatório mostra o histórico detalhado de ações realizadas no ambiente PAM — como acessos, alterações, check-outs de senhas e outras interações. Ele pode ser filtrado por usuário, cofre, sistema de destino e período.
✅ Ideal para evidenciar rastreabilidade e controle sobre atividades privilegiadas.
🤖 Relatório de Inventário de Aplicações (Identidades não humanas)
Exibe todos os IDs de aplicativos, scripts, robôs e demais identidades não humanas registradas no FSafer Secrets Manager, incluindo seus métodos de autenticação e responsáveis.
✅ Use esse relatório para comprovar que identidades não humanas — muitas vezes negligenciadas — também estão protegidas com os controles exigidos pelo PCI DSS.
🧪 Simule sua auditoria: prática recomendada
Antes da auditoria oficial, é altamente recomendável realizar uma auditoria simulada. Essa prática permite que você:
Se familiarize com a geração e os filtros dos relatórios.
Crie modelos de relatórios salvos, prontos para uso durante a auditoria real.
Identifique lacunas nos controles ou documentação.
Ganhe agilidade e confiança no momento de prestar suporte à equipe de conformidade.
Essa simulação é um excelente exercício para qualquer membro da equipe que possa ser envolvido no processo de auditoria, reduzindo riscos e surpresas de última hora.
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